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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Strasbourg, a cidade graciosa

Saímos de Ludwigshafen pela manhã. Fomos de carro e após 1 hora e meia chegamos a França. Strasbourg ou Straßbour na França é maravilllhhhosa!!! Vale muiiiitto a pena ir. A cidade fica na fronteira entre França e Alemanha, na região da Alsácia. É considerada a capital da Europa e lá fica um dos mais importantes prédios da União Européia (Conselho da Europa, parte do Parlamento europeu, corte européia dos direitos humanos). A UNESCO considera o centro histórico de Strasbourg um patrimônio mundial da humanidade.










A cidade: foi fundada a muito tempo...lá pelo século XII a.C. É margeada pelo rio Reno. Durante a reforma protestante, esteve ao lado das teses de Lutero, e muitas pessoas que aderiram a reforma foram morar na cidade. A cidade foi importante em muitos momentos históricos, em uma época – 1871, Tratado de Frankfurt - pertenceu ao Império Alemão (depois da Guerra franco-prussiana). Depois da 1ª Guerra Mundial (1919) voltou ao domínio Francês (tratado de Versalhes). Na 2ª Guerra (durante 1940-45) pertenceu a Alemanha, e com o término da guerra voltou para França.



















Catedral de Notre Dame – foi finalizada no ano de 1436, e durante muitos anos (até 1880), foi considerada a igreja mais alta do mundo.  Dentro da igreja você encontra um relógio bem legal. Ele indica além das horas, meses, anos, os dias da semana (o “deus” mitológico), o tempo solar e inclusive as fases da lua.




Casas bem diferentes, Pontes e canais, Prédios Alemães (alguns lembram a cidade de Blumenau em Santa Catarina, Brasil) e franceses, Palácio Rohan, Restaurantes.



















Na cidade moraram algumas pessoas famosas como: Johann Gutenberg (inventor da impressão), Erasmus de Roterdã, Goethe (o famoso escritor e pensador alemão), Jean Calvino (reformista francês, que originou o Calvinismo),  Mozart (o músico alemão); Louis Pasteur (grande cientista), Schweitzer (ganhador do prêmio nobel de 1952, foi teólogo luterano, missionário,  médico, músico – interpretava Bach - e filósofo).
Sobre Schweitzer há uma história bem interessante...diz a história que uma frase da bíblia o seguia: “A quem muito foi dado, muito será cobrado. Certa vez ele olhou para a multidão de pessoas que nada possuíam, e lembrou da frase de Jorge Nitschelm: “Se em minha casa houvesse a fartura que há na tua...”, e as palavras de seu pai diante da estátua do negro: “a gente mais pobre e miserável do mundo...”. Dentro de Schweitzer ressoavam insistentes as palavras do Evangelho: “Àquele que muito recebeu muito será pedido... Recebestes de graça, pois dai de graça... Pregai a palavra... Curai os enfermos...”. Naquela manhã Alberto Schweitzer, com calma e lucidez, tomou uma decisão: continuaria a dedicar-se à ciência por mais seis anos. Depois deixaria tudo, e iria para um país miserável a fim de dedicar a vida aos seus irmãos mais desgraçados. Durante aqueles seis anos tomaria conhecimento do país onde a miséria fosse maior, e esse país seria a sua futura pátria. Era o dia de Pentecostes de 1899. (este relato extrai do site: http://caminhos-de-solidariedade.blogspot.com/2007/06/albert-schweitzer.html ). Com 20 anos, ele fez um trato com “Deus”. “Até completar 30 anos vou fazer tudo o que me da prazer, faria concertos, falaria sobre teologia, filosofia e literatura. Quando chegar os 30, farei uma nova caminhada.” Schweitzer inicio a carreira de medicina, mudou-se para África, e começou a cuidar das pessoas lá. E por lá ficou o resto de sua vida. Ele pensava muito sobre ética. Conta a história que certa vez, ele se indagava sobre ética... e de repente veio uma frase: reverência pela vida. Tudo o que é vivo deseja viver. Tudo o que é vivo tem o direito de viver. Nenhum sofrimento pode ser imposto sobre as coisas vivas, para satisfazer o desejo dos homens.
Schweitzer, deixou os aplausos, o brilho, e optou pelo caminho discreto, quase invisível. Certa vez li um comentário que falava sobre ele.... fácil é ter reverência pelo que é fraco, pois eles não tem facilidade para resistir. Porém guando se trata de homens fortes, a reverência é difícil. Por que Jesus ordenou amar o próximo? Porque é bem mais fácil amar o que está distante de nós (quase não vemos os defeitos), do que o que está ao nosso lado. Schweitzer se relacionou com seus doentes, teve compaixão para com eles (eles eram seus próximos), relacionou-se também com outros através da amizade. Formulou alguns princípios sobre ética, e algumas frases, dentre eles destaco:
"Uma ética que nos obrigue somente a preocupar-nos com os homens e a sociedade não pode ter esta significação. Somente aquela que é universal e nos obriga a cuidar de todos os seres nos põe de verdade em contato com o Universo e a vontade nele manifestada."

“Não sei qual será o vosso destino. Uma coisa, porém, sei: os únicos entre vós que serão felizes, serão aqueles que buscarem e acharem o segredo de servir”
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.”

Voltando a falar em Strasbour, temos esses lugares pra ver:
 http://www.cityalbum.de/france/strasbourg.htm

Esse museus:

Na volta para Alemanha passamos por uma cidade que é conhecida como local dos vinhedos alemães. Os pais de minha amiga compraram um vinho, um queijo camembert e uma linguiça para eu mandar para meus pais, e eu comprei muitos chocolates (acho que nunca gastei tanto dinheiro com chocolate). Sabe aqueles chocolates Lindt que você paga 20 reais no Brasil, então...eu paguei em cada um 1,95 euros =+-4,50 reais. Comprei milka, e vários outros chocolates por menos de 1 euro. A noite comemos jantamos na casa dos pais de minha amiga (não me lembro o nome da comida, mas era bem gostosa).
 








Próximo post: Karlsruhe, a cidade em forma de leque

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